Por Herodes Cavalcanti
Tempo
Características momentâneas da atmosfera.
O CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) localizado em São Paulo é a principal instituição de previsão do tempo em nosso país.
Clima
Características gerais e permanentes da atmosfera constadas a partir de 30 anos de observação. Exemplo: O clima de São Paulo é o subtropical úmido (segundo classificação Koppen). As características desse clima são:
- Quatro estações bem definidas
- Temperatura média anual de 19,2 °C.
- Mês mais quente, fevereiro, média de 22,4 °C
- Mês mais frio, julho, média de 15,8 °C.
- A precipitação anual média é de 1 441 milímetros (mm), concentrados principalmente no verão.
Fonte: Wikipedia
Fonte: ALMEIDA, L. M. A. de. Fronteiras da globalização 3. ed. São Paulo: Ática, 2016.
Atmosfera
- É a camada protetora da Terra. A atmosfera é formada por inúmeros gases.
- Na Troposfera, primeira camada da atmosfera, concentram-se os fenômenos atmosféricos e os gases que compõem a atmosfera.
- Na primeira camada da atmosfera, a temperatura diminui conforme aumenta a altitude; nas demais camadas, a temperatura sofre diferentes variações.
Fatores climáticos
Latitude - varia de 0º no Equador (baixa latitude) a 90º nos polos (alta latitude).
Pressão atmosféricaÁreas de alta pressão
- São dispersoras de ventos
- O ar é mais frio/pesado
Áreas de baixa pressão
- São receptoras de ventos
- O ar é mais quente/leve
- Nessas áreas, também chamadas de ciclonais, formam-se os furacões e tornados.
Massas de ar:
As massas de ar são bolsões de ar atmosférico em movimento. Elas carregam suas características de origem (umidade e temperatura), alterando o clima por onde passam.
Massas de ar do Brasil
As massas de ar deslocam-se sempre das áreas de alta pressão (dispersora de ventos) para áreas de baixa pressão (receptora de ventos).
Principais massas de ar do Brasil
- Equatorial Atlântica (m Ea)
quente e úmida
- Equatorial Continental (m Ec)
quente e úmida
- Tropical Atlântica (m Ta)
quente e úmida
- Tropical Continental (m Tc)
quente e seca
- Polar Atlântica (m Pa)
fria e úmida
Mapas que representam a atuação das massas de ar no Brasil, respectivamente, no verão e no inverno.
Observe que a mEc e mais forte no verão já no inverno destaca-se a força da mPa.
A maior força da mPa no inverno chega a provocar o fenômeno da friagem no Acre. Isto ocorre devido essa massa de ar viajar por terras baixas até a região amazônica.
Fonte: Geografia Geral e do Brasil V. 1 - João Carlos Moreira e Eustáquio de Sene.
Climas do Brasil
Sua diversidade relaciona-se a grande extensão territorial do Brasil que faz com que o país seja cortado por duas linhas imaginárias.
São gráficos que representam o clima de uma região ao destacar a média de temperatura e de umidade para cada mês do ano. Veja a seguir os principais climogramas do Brasil
Fonte: Geografia Geral e do Brasil V. 1 - João Carlos Moreira e Eustáquio de Sene.
Tipos de chuva
Chuva de relevo ou orográfica
“Chuva de relevo ou orográfica (oro = ‘montanha’): barreiras de relevo levam as massas de ar a atingir elevadas altitudes, o que causa queda de temperatura e condensação do vapor. Esse tipo de chuva costuma ser localizada, intermitente e fina, e é muito comum nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul do Brasil, onde as serras e chapadas dificultam o deslocamento das massas úmidas de ar provenientes do oceano Atlântico para o interior do continente (serra do Mar, no Sudeste; chapadas da Borborema, Ibiapaba e Apodi, no Nordeste; e serra Geral, no Sul)”. Fonte: Geografia Geral e do Brasil V. 1 - João Carlos Moreira e Eustáquio de Sene.
O Planalto da Borborema impede a passagem dos ventos úmidos do Atlântico, colaborando para a redução dos índices pluviométricos no Sertão do Nordeste
Em dias quentes, principalmente de verão “[...] o ar próximo à superfície fica menos denso e sobe para as camadas superiores da atmosfera, carregando umidade. Ao atingir altitudes maiores, a temperatura diminui e o vapor se condensa em gotículas que permanecem em suspensão. O ar fica mais denso e desce frio e seco para a superfície, iniciando novamente o ciclo convectivo. Ao fim da tarde, a nuvem resultante está enorme, provocando chuvas torrenciais rápidas e localizadas. Após a precipitação, o céu costuma ficar claro novamente. São as principais responsáveis por alagamentos”. Fonte: Geografia Geral e do Brasil V. 1 - João Carlos Moreira e Eustáquio de Sene.
Chuvas Frontais
“Chuva frontal: nas frentes, que são zona de contato entre duas massas de ar de características diferentes, uma quente e outra fria, ocorre a condensação do vapor e a precipitação da água na forma de chuva. A área de abrangência (em km2) e o volume de água precipitada estão relacionados com a intensidade das massas, variável no decorrer do ano”. Fonte: Geografia Geral e do Brasil V. 1 - João Carlos Moreira e Eustáquio de Sene.