Biomas Brasil
Por Herodes Cavalcanti
Bioma
Conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria. São seis os biomas brasileiros (FLORESTAS DO BRASIL, 2010).
Domínio morfoclimático
Conforme definição do geógrafo Aziz Ab´Saber cada domínio morfoclimático representa um conjunto espacial de grandes dimensões caracterizado por uma interação entre relevo, solo, clima, vegetação e hidrologia.
A vegetação deste bioma apresenta variação da sua biomassa por isso pode ser subdividida em: Campo limpo, Campo sujo, Campo cerrado, Cerrado senso estrito e Cerradão.
Predomina o clima tropical com duas estações bem definidas inverno (seco) verão (chuvoso)
A vegetação apresenta, em grande parte, casca grossa, raízes profundas e árvores espaçadas com troncas retorcidos. Essa vegetação encontra-se adaptada a um solo pobre (considerado ácido por ser rico em alumínio).
Caatinga
Vegetação xerófila adaptada a aridez, predomina cactos e arbustos. A vegetação é no geral caducifólios (perdem as folhas em épocas muito seca)
Xique-xique
Clima semi-árido
Floresta Amazônica
Floresta latifoliada (folhas largas) e Hidrófila (adapta à água)
2. Várzea: área sujeita a inundação periódica. Vegetação: Seringueira, Jatobá, maçaranduba, etc.
3. Terra firme ou Caaetê: área que nunca inunda. Vegetação: castanheiro, mogno e guaraná, etc.
Pampas
Formações herbáceas (gramíneas), ex. campos sulinos “pampas”.
Pantanal
Vegetação é heterogênea e influenciada por quatro biomas: Floresta Amazônica, Cerrado, Pampa e Floresta Atlântica
“O Pantanal é uma das maiores áreas alagáveis contínuas do planeta. Cobre aproximadamente 150.000 km² da Bacia do Alto Rio Paraguai e seus tributários. O fator ecológico que determina os padrões e processos no Pantanal é o pulso da inundação, que segue um ciclo anual monomodal, com amplitudes que variam entre dois e cinco metros e com duração de três a seis meses. A vegetação é heterogênea e influenciada por quatro biomas: Floresta Amazônica, Cerrado, Pampa e Floresta Atlântica”. (FLORESTAS DO BRASIL, 2010, p. 48).
“Diferentes habitats, tipos de solos e regimes de inundação são responsáveis pela grande variedade de formações vegetais e pela heterogeneidade da paisagem, que abriga uma riquíssima biota terrestre e aquática.
“A formação vegetacional predominante é o tipo savana, sendo um mosaico de campos (31%), cerradão (22%), cerrado (14%), campos inundáveis (7%), floresta semidecídua (4%), mata de galeria (2,4%) e tapetes de vegetação flutuante (2,4%).
A região é notável pela sua extraordinária concentração e abundância de vida selvagem. No entanto, os ecossistemas que o bioma abriga são extremamente frágeis e estão sob a ameaça das atuais tendências de desenvolvimento econômico” (FLORESTAS DO BRASIL, 2010, p. 48).
Mata Atlântica
“A Mata Atlântica é composta por formações florestais nativas (...) e ecossistemas associados (manguezais, vegetações de restingas, campos de altitude, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste).
Originalmente, o bioma ocupava mais de 1,3 milhões de km² em 17 estados do território brasileiro, estendendo-se por grande parte da costa do país. Porém, devido à ocupação e atividades humanas na região, hoje resta cerca de 29% de sua cobertura original.
Mesmo assim, estima-se que existam na Mata Atlântica cerca de 20 mil espécies vegetais (35% das espécies existentes no Brasil, aproximadamente), incluindo diversas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.
Em relação à fauna, o bioma abriga, aproximadamente, 850 espécies de aves, 370 de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e 350 de peixes”
Fonte: https://www.mma.gov.br/biomas/mata-atl%C3%A2ntica_emdesenvolvimento. Acesso em: 17-02-2020)
Vegetação aciculifoliada (folhas com forma de agulha) ou angustifólia.